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quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Um pouco da historia do Synth Pop rítmo que se assemelha muito ao Freestyle.

Quero agradecer ao site autobahn que ajuda e muito a divulgação dos estilos nascidos nos anos 80, quem quizer dar uma conferida la so clicar no link abaixo valeu.

www.autobahn.com.br

Ass: Claytonfreestyle


Synth Pop

Kraftwerk
Gary Numan "Anos 80 - A Década do Technopop"Assim era a manchete da última edição da década da revista de música mais respeitada do planeta "New Musical Express"
Ano... 1968...Cidade: Dussedorlf - AlemanhaUma banda chamada Organisation, onde em seu núcleo encontramos dois músicos que se formaram com Karlheinz Stockenhausen, um professor de música erudita, que fazia experimentos com sons tirados de transmissores, antenas, mas nada com rítmo, apenas como experimentos em suas aulas, ritmos e climas espaciais. Esses dois jovens, chamados Florian Schneider e Ralf Hutter se destacaram pelo interesse nos experimentos em produzir sons inéditos. Em 1970 eles deixam o Organisation para formar o Kraftwerk o primeiro experimento em eletrônica com ritmo na história da música. Começava assim a história da música eletrônica como conhecemos hoje, techno, house, synthpop, freestyle, EBM, New Beat, trance, Technodrome, Technohouse, Acid House, Break, e mais dezena de estilos que nasciam do synthpop, o ritmo mais revolucionário após a chegada do rock.

Lançaram 3 álbuns com distribuição independente, apenas na cidade natal e alguns pontos da Alemanha. Mas foi com o álbum Autobahn, de 1974, que mudou a linha da história da música. Foi o primeiro disco de música eletrônica a chegar no resto na Europa, América, etc. E o mais importante, foi o primeiro disco a dispensar formalmente o uso de guitarras e bateria. Quando o disco chegou à Inglaterra e Estados Unidos, os garotos que frequentavam as matinês, eram os futuros integrantes do Depeche Mode, New Order, Pet Shop Boys, Erasure, Human League, Eurythmics, Devo... que simplesmente se apaixonaram por Autobahn, aquelas dezenas de sons que eles nunca tinham ouvido tirados de teclados e sintetizadores construídos pelos próprios integrantes da banda, era algo visionário definitivamente apaixonante que formaria o gosto musical destes garotos. Anos depois todos eles começaram a formar suas próprias bandas de synthpop.

Depeche Mode, New Order e Erasure
Os jovens do Ultravox, uma das primeiras bandas eletrônicas do país da rainha, formaram assim uma banda com objetivo futurista, mas ainda não tinham condições de terem seus próprios instrumentos eletrônicos. A banda fez shows com o que tinham durante 3 anos, guardando tudo o que ganhavam para em 1978 comprar um sintetizador e finalmente gravarem seu primeiro álbum. Gary Numan na época no Tubeway Army não teve história muito diferente, e quando conseguiu arrecadar o suficiente se tornou o primeiro músico inglês a usar um sampler em música, Cars foi a primeira música inglesa com samples. Em Sheffield, uma banda de analistas de sistemas que começavam a programar os primeiros computadores daquele país, fazia seus primeiros experimentos na música, assim nascia a banda mais futurista da Inglaterra o The Future, mais tarde encontraram um vocalista que se adaptou à proposta e criaram o Human League. "Futuristas" esse foi o primeiro termo que as bandas de synthpop receberam. O Human League acabou sendo a primeira banda a trazer o synthpop para o lado de cá do Atlântico. Com Don't You Want Me entraram para a história como a primeira banda inglesa a liderar a parada nos Estados Unidos desde os Beatles. Ali se formava o estilo que iria dominar toda a década de 80. Conhecido como o legado dos anos 80, cada década deixou sua marca na história, rock nos 60, a disco music foi o legado dos 70 e sem dúvida o synthpop foi o grande legado dos 80, o que os anos 80 deixaram para a história da música. Essa mudança na linha da música, orquestrada por Autobahn em 1974, se tornou a base da sonoridade da década de 80. As primeiras bandas de synthpop, eram totalmente experimentais e só encontravam espaço em gravadoras independentes, graças ao synthpop as gravadoras independentes (conhecidas como "indies"), dominaram a década de 80. Os assuntos geralmente passavam por todos os avanços tecnológicos da humanidade, clones, engenharia genética, andróides, computadores, o futuro estava ali, as bandas futuristas (termo também usado para definir os New Romantics, que faziam suas sonoridades baseadas no synthpop). Uma época em que o cinema destacava a ficção futurista. Guerra nas Estrelas, Blade Runner, Contatos Imediatos do Terceiro Grau, a música não podia ter evoluído sozinha. A arte caminhava como um todo, no cinema, na música, na dança, agora a forma de dançar era mais livre, as pessoas dançavam sozinhas, não havia mais necessidade de par, um estilo livre (Freestyle musicalmente também nasce logo depois), onde as pessoas começavam a romper as danças em casal, e começavam a dançar em passinhos, adotando muitas vezes o estilo robótico de linha de produção, com todos dançando ao mesmo tempo em passinhos que dominavam as pistas como um todo. Era a revolução que os anos 80 deixaram para a história.

Pet Shop Boys, Yazoo e Spandau Ballet
Várias bandas começam a experimentar na curiosidades dos milhões de sons e timbres que podiam ser inventados com aqueles maravilhosos teclados. Até aquele momento, só existiam praticamente 3 timbres em todas as bandas de pop/rock, guitarra, baixo e bateria, era um som extremamente limitado. De repente, eles tinham à frente deles, milhões de timbres, não precisavam ficar presos apenas naqueles 3 timbres, que já davam sinais de desgaste, sem qualquer novidade desde a chegada dos Beatles. Agora eles podiam criar qualquer clima numa música, sons para ouvir em casa curtindo, para dançar muito em uma pista de dança, ou simplesmente para descontrair. Era a revolução musical. De 3 timbres o pop passava a ter milhões de timbres, se não aparecesse naquele momento provavelmente a música pop estaria fadada a definhar-se. Assim, Depeche Mode, Human League, OMD, New Order (extremamente influenciado pelo álbum Autobahn do Kraftwerk, que tocava em todas as aberturas de shows do Joy Division até a morte de Ian Curtis, quando a banda resolveu dar uma nova ordem e fazer um som próprio, futurista e totalmente inédito), Eurythmics, Yazoo, Pet Shop Boys, ABC, Tears for Fears, Thompson Twins, Dead or Alive, Gary Numan, Howard Jones, Frankie Goes to Hollywood, Talk Talk, Thomas Dolby, começaram o que seria o estilo que dominaria a sonoridade da década de 80. Outras bandas começaram a trilhar pelos caminhos do synthpop, Culture Club, Duran Duran, Spandau Ballet, Visage, Landscape começaram um subestilo do synthpop, o New Romantic, mas todos dentro do synthpop ainda. Madonna, Cyndi Lauper, fizeram seus 3 primeiros álbuns totalmente baseados no synthpop, álbuns até hoje classificados como synthpop. A revolução não parou por aí. Bandas super influenciadas pela Disco Music, também aplicaram o que aprenderam ouvindo Giorgio Moroder, e numa mistura entre Moroder e Kraftwerk, fizeram sua própria linha de Synthpop, como o pioneiro Soft Cell, seguido por Yazoo (do genial Vincent Clarke, que tinha acabado de deixar o Depeche, banda que criou com 3 sintetizadores como um símbolo do Synthpop mundial), Bronski Beat, Erasure (mais uma vez o gênio Vince Clarke entrando em cena), Boys From Brazil (apesar do nome, era uma banda alemã desse misto de disco e synthpop), Communards, entre outras dezenas.

A-ha, Soft Cell e Madonna
Mas a envergadura do principal estilo dos anos 80 não pára por aí. Em 1982, um de uma casa noturna do Bronx periferia de Nova Iorque, começa a misturar a música negra norte-americana com a música extremamente européia até do Kraftwerk. Colocava o Kraftwerk como base de fundo e soltava os raps americanos em cima. A recepção do publico foi tão boa, que o DJ, a partir dali, formou sua própria banda. O Afrika Bambaataa, baseado nos beats de Numbers do Kraftwerk, e com o vocal de rap, criou o Break, ali nascia o movimento que faz sucesso em todo mundo até hoje. O Hip Hop! Como foi criado, um misto de 4 vertentes. O vocal improvisado e direto, falando do dia a dia de suas vidas, a dança, o Break propriamente dito, a técnica do DJ, mixando as bases eletrônicas para um vocal direto e o grafite, mas isso é uma história para esta seção. Dali surgem inúmeras reproduções da idéia do Afrika Bambaataa, incluindo Malcolm McLaren, com sua mistura versão de Break inglês, carregado no synthpop, Freeez, Nu Shooz, e dezenas de bandas seguindo as bases criadas com a mistura do som do Kraftwerk ao ritmo norte-americano, isso se reproduziu por todo o país, só que em alguns locais mais adaptadas à realidade latina. Foi assim que em Miami, o synthpop volta a se destacar, com a sequência da idéia do DJ Nova Iorquino. Mas ao invés de misturar o som do Kraftwerk, Gary Numan, Depeche Mode, Soft Cell, Pet Shop Boys ao som negro norte-americano, eles misturavam o som Kraftwerkiano aos ritmos latinos, suas influências familiares, assim vários porto-riquenhos, mexicanos que moravam e trabalhavam em Miami, começaram a criar sua própria forma de Freestyle, o estilo livre, ou seja, a mistura livre entre o synthpop europeu e as influências latinas. Assim nasceram as bandas de Freestyle, no Rio de Janeiro, conhecidas como Miami Bass ou Miami Freestyle. Noel, TKA, Information Society, todos numa só linha. O Synthpop! Sem dúvida o estilo que se espalhou por todo o mundo.

No Canadá surgiram o Men Without Hats da maravilhosa Safety Dance, o Trans-X (synthpop ultra-dançante como em Living on Video) e o Kon Kan que emplacou os hits I Beg Your Pardon, Harry Houdini e Move to Move, até estiveram no Brasil para algumas apresentações no final dos 80, dado o tamanho sucesso que a banda atingiu por aqui também, um synthpop direto para as pistas.

Cyndi Lauper, Tears for Fears e Dead or Alive
Em meados dos anos 80, na Bélgica começa a tomar corpo, um filho do synthpop. Criado em 1981 pela banda A Split Second, o synthpop belga, tinha um corpo mais agressivo, embora mundialmente ainda classificado dentro do synthpop, tinha um estilo meio próprio, uma linha de protesto envolvida na música. Não apenas como faziam OMD e Heaven 17 em toda a carreira e Human League nos primeiros anos, com suas letras totalmente politizadas trabalhando o synthpop e a música também como uma forma de conscientização. Na Bélgica o synthpop tinha além do protesto nas letras tinha um postura e sonoridade mais agressiva. Assim nascia o EBM, que ganhou notoriedade mundial apenas com a chegada do New Beat em meados da década. Quando um DJ sem querer soltou o disco de 45 rotações em 33 RPM, simplesmente a música ficou mais lenta, e o público gostou. Ali nascia mais um filho do synthpop, a New Beat que dominou a Europa na segunda metade da década de 80, ao lado de outro filho do synthpop, o Acid House. Com o estouro mundial do New Beat, todo mundo quis ouvir a música original, pronto, o mundo tinha seu primeiro contato com o EBM (Electronic Body Music, termo criado por Ralf Hutter do Kraftwerk numa entrevista em 1977, para definir o som da sua banda, e anos mais tarde adotado pelas bandas belgas para definirem o jeito belga de fazer synthpop). Não demorou muito o Front 242 conseguiu emplacar mundialmente o único EBM que liderou as paradas de todo o mundo, Headhunter.

Alphaville, Human League e Frankie Goes to Hollywood
Na Alemanha, a influência do Kraftwerk era tão notória quanto. Várias bandas alemãs, começaram o que seria chamado de Neue Deutsche Welle ("New Wave Alemã"), uma forma própria de New Wave, carregada essencialmente em sintetizadores. O synthpop alemão se manifestava claramente na New Wave com Spider Murphy, Trio, Nina Hagen. e bandas mais dedicadas aos sintetizadores como Alphaville, Sandra, Peter Schilling, The Twins, Camouflage, Celebrate the Nun. Não podemos nos esquecer da Áustria, que na mesma onda, também teve seu astro do synthpop. O Cantor Falco, que emplacou três grandes mundialmente (infelizmente no Brasil apenas dois) Rock me Amadeus, Der Komissar e Vienna Calling (uma brincadeira com London Calling, chamando a atenção para de onde vinha seu synthpop)

Mas o synthpop também teve sotaque Australiano. A genial banda Real Life, seguiu um impecável synthpop ao lado de Icehouse, com influências marcantes em ambas, do New Romantic e dos experimentos eletrônicos do David Bowie.
Sim na Itália, nascia a Italo Disco... o que seria a Italo Disco? Uma mistura do synthpop com Giorgio Moroder, também como no caso dfo Bronski Beat, Erasure, Communards, Soft Cell, só que desta mais puxada para o lado de Giorgio, italiano que revolucionou a música naquele país. Gazebo (com sua inesquecível I Like Chopin, clássica do synthpop oitentista), Savage (e sua eterna Don't Cry Tonight de 83, embora tenha estourado no Brasil só 8 anos depois, em 91, uma pequena demora para atravessar o Atlântico... rs), entre muitos outros. O sucesso da Italo Disco, a versão italiana do synthpop, foi tão grande naqueles anos, que até bandas de outros países começaram a fazer a linha synthpop mais puxada para a Italo Disco como Baltimora (Tarzan Boy), Bad Boys Blue (You're a Woman), Modern Talking (Brother Louie), todo mundo queria estar associado ao synthpop italiano, embora não tivessem nenhum parentesco italiano.

Visage, Culture Club e Eurythimics
Assim se formaram também Sabrina, Tom Hooker e uma dezenas de músicos que quiseram dar uma cara mais dance ao synthpop italiano, puxando ele de novo para a linha eletrônica do Pet Shop Boys, Depeche Mode e New Order.
Da escadinávia tínhamos como exemplo de synthpop o Secret Service da Suécia, e a banda norueguesa de maior sucesso de todos os tempos. O A-ha!!! Causando paixões nas meninas e ao mesmo tempo tocando seus próprios instrumentos, bem diferentes das boy bands como aguns criticos com muita dor de cotovelo tentaram classificá-los na época. O synthpop escandinavo, não parou por aí. No final da década de 80, dezenas e dezenas de bandas começaram a surgir influenciadas por New Order e Depeche Mode... mas isso também é uma outra história que pode ser acompanhada na seção 80 nos 90.

Mas se engana quem pensa que o esitlo não chegou no Brasil. Em 1981 uma banda seminal se forma em São Paulo, o Agentss. Olhem bem, em 1981 usando sintetizadores! Infelizmente o país não estava preparado e principalmente as gravadoras não queriam uma banda que fazia tudo. Mesmo assim, tivemos alguns exemplos, como o Azul 29 e sua inesquecível Video-Game, combinando perfeitamente com a revolução tecnológica da época. Chegando a alancançar vários fãs no underground paulistano. Mas a música eletrônica não ficaria restrita ao underground. Em 1984, surge a banda A Gota Suspensa, com uma sonoridade quase Kraftwerkiana, ultra-experimental, após o lançamento do primeiro álbum, a banda introduziu a influência do synthpop mais dançante do Depeche Mode, New Order, e o lado mais alegre da New Wave, mudando inclusive o nome da banda, o Metrô com Virginie nos vocais, e seus mega hits, Beat Acelerado e Tudo Pode Mudar, firmando o Synthpop nacional. Mas o maior ícone da história do synthpop no Brasil ainda estava por estourar, Luiz Schiavon, vidrado em sintetizadores (chegou até ter uma banda com 11 sintetizadores na época - o Polaris), criava a primeira banda eletrônica de sucesso no Brasil, ao lado de Paulo Ricardo. Demoraram anos para as pessoas perceberam o que aquele álbum Revoluções por Minuto do RPM, significaria para a história da música, todo mundo falava em rock nacional, mas poucos percebiam que músicas como Olhar 43, eram inteiramente baseadas na revolução Synthpop/New Romantic que dominava a Europa, com solos de teclados na linha de Depeche Mode, Soft Cell, Duran Duran, Human League e New Order. Finalmente a música eletrônica chegava ao topo das paradas no Brasil. Revolução acompanhado da criação das primeiras versões 12", ou simplesmente versões remixes para vários hits brasileiros, produziram remixes inesquecíveis para Louras Geladas, Revoluções por Minuto e Olhar 43, versões remixes ultra carregadas de synthpop, assim como faziam as bandas inglesas do synthpop. Mas a banda mais fiel ao estilo apareceria em fins dos anos 80. Uma banda formada por Marcelo e Filipo, mas que para alcançarem sucesso lá fora cantavam suas músicas em inglês (assim como fez o Sepultura), e utilizavam nomes puramente britânicos - o Filipo virou Phillip Ashley, o Marcelo virou Marc Rhiley, e assim nascia uma da principais bandas do synthpop nacional. O Tek Noir, que de cara já foi chamada para abrir os shows do Information Society no Ginásio do Ibirapuera na primeira passagem da banda por aqui. Nada mais lógico, uma banda synthpop nacional, abrindo para uma banda eletrônica. Poucas vezes vi uma abertura em shows no Brasil que combinasse tanto. A gravadora do Tek Noir, a Stilleto contratou ainda um dos maiores nomes do dance internacional para produzir o álbum, Mark Brydon, que tinha acabado de produzir bandas como Cabaret Voltaire e Yazz (aquela do mega hit Acid House, The Only Way is Up). Com influências que iam do New Order, Celebrate the Nun e Depeche Mode ao EBM de Front 242 e A Split Second, o público brasileiro ainda não estava tão preparado para a música do Tek Noir, embora se tocassem em rádio músicas como Drawings of Sorrow, muita gente ia pensar que era o novo hit dos Pet Shop Boys (palavras dos próprios integrantes da banda, em entrevista à revista Bizz, no lançamento do seu primeiro álbum - Alternative).

RPM, Metrô e Tek Noir
Enfim, a década do Technopop deixou seu legado para a história, provavelmente nossos filhos e netos, quando estudarem sobre a música dos anos 80, vão rever o único estilo que mudou a história da música e deixou seu legado para o surgimento de vários outros estilos nas décadas seguintes. Assim, como os 60 deixaram o rock e os 70 deixaram a disco, a contribuição da década de 80 para a história da música é sem dúvida, o synthpop!

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

um pouco mais sobre alguns produtores e artistas freestyle

pra quem não sabe Freestyle, nome em Inglês que significa estilo livre, refere-se ao estilo musical nascido nos Estados Unidos nos anos 80 criado pelos imigrantes Latinos de Miami e Nova york. A principal característica desse tipo de música é a mistura de outros estilos como Club, Dance Music, Blues, House Music entre outros.

Ass: Claytonfreestyle

Alguns Produtores de Freestyle (Obs: alguns além de produzir também cantam)

Tony Garcia
tony teve muitos intérpretes trabalhando com ele, entre estes podemos citar Reinald-O, com quem gravou seu primeiro disco independente e os sucessos “Forever”, “My sweety love”, “Another night” entre outros. Quem não pode ser esquecido também é N.V.(que começou a carreira com o nome de “Peter Fontaine”) com quem gravou “Just like the wind” e “Girl you hear me crying”. Tony lançou ainda a princesinha do Freestyle Lil’ Susy com o inesquecível hit “Take me in your arms”.

Tony Butler
o Pretty Tony Músico atuante em Miami no estado da Flórida, Pretty Tony é o maior nome quando se fala de Street Jam. Sua característica principal são seus arranjos eletrônicos pesados. Tony se consolidou ao lançar o lendário grupo de mesmo nome do movimento: O Freestyle. Suas principais produções com as inovadoras vozes robotizadas usando um recurso chamado vocoder foram Don’t Stop The Rock, It’s Automatic e The Party Has Begun. Além do eterno mito Freestyle, Butler lançou os maiores sucessos da inesquecível Trinere. Entre eles, podemos citar How Can We Be Wrong, They’re Playing Our Song, I’ll Be All You Ever Need, etc. Além de produzir raridades destes artistas, Tony também gravou suas próprias músicas com a mesma qualidade, um exemplo é sua música Jam the Box. Tony Butler investiu ainda em produções de outros nomes lendários do Street Jam como o imortal Newcleaus.

Tolga Katas
é outro grande exemplo de gênio do Freestyle. Cada produtor tem um ponto forte que o diferencia dos outros, o de Tolga são os arranjos. Pioneiro no estilo, Tolga Lançou seus primeiros sucessos em 87: Leave It All Behind e Loving Fool. Um grande produtor trabalha com grandes intérpretes, e com esse pensamento, Katas ainda em 87 produziu o primeiro álbum de um promissor estreante: O álbum “Party Your Body” de Stevie B Com o estouro da música de trabalho, Tolga Katas e Stevie B iniciaram uma longa e duradoura parceria, que culminou com a produção de vários sucessos como Spring Love, Dreaming of Love, Funky Melody, I wanna Be The One, entre outros. Tolga e Stevie produziram juntos também Pump Up The Party com o nome “Hassam”. Ele lançou sucessos como Sending All My Love e If You Could Be Mine da banda Linear, esta cujo vocalista trabalhou fazendo back in vocal do grande Stevie B. Trabalhou também com Coro, que fez participações nos shows do Stevie fazendo back in vocal e dançando. Outro intérprete que não pode ser esquecido é Ray Guell. Juntos, Tolga e Ray lançaram vários álbuns como Inspiration e Givin’ Up, mas sem dúvida os álbuns que ficaram mais conhecidos foram You Took My Heart e Just Another Lover, este último se tornou a bandeira de Ray Guell que se tornou nome forte do “Latin Freestyle”. Tolga ainda ficou conhecido por produzir nomes como o inesquecível G.T. do hit Take My Hand e I Need You. Além de G.T., Tolga tem entre seus produzidos Tony Marino com One love, Brandon com Destiny e Cherokee com No More Tears, No More Lies. Tolga vive em Burbank, Califórnia, onde tem sua gravadora independente, a “En2go”.

Stevie B
Além de ser o maior intérprete do Freestyle/Melody é também um ótimo produtor musical. Entre suas produções podemos citar o hit “Pretty Girls” do Miami Crew Jam que tem como membro o próprio Stevie participando nos vocais. Também gravou e produziu no fim dos anos 80 ao lado de Tolga Katas a música Pump Up The Party com o nome de Hassan. Stevie B participou da produção de várias músicas de Tolga como Leave It All Behind, mas se destacou com o hit Paradise intrepretado por Korell (aqui no Brasil se tornou febre e chegou a fazer parte da trilha sonora da novela “A viagem” da Rede Globo).

Mickey Garcia
é o fundador e presidente da lendária gravadora “Mic Mac Record’s. Para demonstrar a grandeza dessa marca é preciso apenas mencionar alguns dos nomes que foram lançados por ela, que pelo jeito não são poucos, entre eles os maiores foram Johnny O, Cynthia, Tiana, Nyasia, Dominica, Clear Touch, Rios Sisters, entre outros. Ele mostrou ser um talentoso produtor e não viveu apenas a sombra de seu irmão Tony Garcia com quem realizou grandes trabalhos musicais.(Tony Garcia esteve presente em muitas das melhores produções da gravadora de Mickey como por exemplo na produção das músicas de Johnny O, Cynthia, Tiana entre outros).

Principais Artistas do Gênero.

Johnny O
Considerado por muitos o maior intérprete de todos os tempos com grandes álbuns como o insequecível Fantasy Girl de 1987. Johnny lançou também outros sucessos como Runnaway Love, The Freestyle, Highways of Love, Memories, In Time, entre outros. Ele foi com certeza um dos grandes trunfos de Mickey Garcia e da Mic.Mac. Johnny Ortiz nasceu no Brooklyn, no grande estado de Nova Iorque. Seus grandes sucessos tem como marca os arranjos do grande Dr. Edit, como é o caso de Fantasy Girl.

Trinere
Nascida em Miami no estado da Flórida, Trinere Veronica Farrington foi a grande sensação no mundo dos “Street Jams” no meio dos anos 80. Trinere começou sua carreira como cantora com apenas cinco anos de idade e demonstrando imenso talento e força de vontade logo se tornou um grande nome. Ela não apenas se interessou pela música como também buscou estuda-la, na universidade de Miami. Trinere foi inluenciada e inspirada por lendas da música como Donna Summers, Natalie Cole e Phillis Hyman. Outras cantoras importantes para ela foram Madonna e Janett Jackson. Durante os anos de escola dela, Trinere foi a líder vocal de uma banda popular em Coconut Grove, Flórida, chamada Euphoria. Depois de terminar os estudos ela passou um tempo trabalhando em Buffalo, Nova Iorque, com o lendário mestre do Funk Rick James. Trinere começou a trabalhar com o grande produtor Tony Butler em 1985, quando juntos eles praticamente revolucionaram a música eletrônica. Trinere tem vários sucessos na carreira, entre eles I Know You Love Me de 1984, All Night de 1985, How Can We Be Wrong de 1986, They’re Playing Our Song e I’ll Be All You Ever Need de 1986 e Rockin' To The Rhythm de 1992.

Lydia Lee Love
fez muito sucesso com apenas uma grande música, o hit “Don’t take your love” de 1987 gravada pela New York Groove Record’s. Apesar de possuir apenas uma grande música, Lydia escreveu seu nome junto dos maiores do estilo. Até hoje ela possui uma legião de fãs nos Estados Unidos e também aqui no Brasil. Em nosso país sua música fez muito sucesso na década de 90 ganhando uma regravação em português, a música “Amor proibido da dupla de mc’s Ricardo e Esquisito.

Spanish Fly
Este nome que a primeira vista pode ser estranho dá nome a maior banda de “Latin Freestyle” de todos os tempos. Formada entra as décadas de 80/90, teve entre outros sucessos o hit “Precious” de 1991, que no Brasil ficou conhecida como melô da flecha. Também é deles o hit “Treasure of my heart” que é cantada parte em Inglês e parte em Espanhol.

Linear
A banda Linear sob os vocais de Charlie Pennachio, as guitarras de Wyatt Pauley e percurssão de Joey Restivo fez muito sucesso no final dos anos 80 e início dos anos 90. Seu maior trunfo musical foi sem dúvida o fenômeno, um dos ícones do Melody, “Sending all my love” gravado pela Futura International Record’s em 1989. Também gravaram outros sucessos como “If you could be mine”.

Ray Guell
Ray Guell é “o nome” quando se fala de “Latin Freestyle”, é quase impossível apontar alguém que não conheça seu trabalho. Ray cantou suas baladas no auge do Freestyle no final dos anos 80, sua marca registrada sempre foi os arranjos perfeitamente armônicos e melódicos. Considerado por muitos o maior sucesso de Ray, o hit “You took my heart” gravado em 1989 encabeça a lista de hits eternos junto com outros. Apesar desse ser considerado o melhor, a música que marcou a carreira de Ray Guell e lhe deu grande fama principalmente nos Estados Unidos foi o hit “Just another lover”, uma música legitimamente latina.

Collage
A banda de Adam Marano que fez sucesso nas pistas no apse do Melody com o grande sucesso “I’ll be loving you” e mais tarde com o hit “Dianna”.

In-Dex
Pouco existe de informação sobre esse cantor que foi ícone dos anos de 1988 e 1989, não tem se nenhuma foto dele, mas sua música fala por si própria. In-Dex gravou seu primeiro grande sucesso em 1988, o hit “Give me a sing” pela Komix music. Em 89, voltou de novo com mais uma linda música, “Now you’re gone” gravado pela Big shot record’s.

Coro
Dono de uma voz única Jose Coro é a maior voz latina dentro do universo do Freestyle. Filho de mãe dominicana e pai cubano, Coro iniciou sua carreira como cantor com apenas oito anos de idade. Não demorou muito para ele começar a trabalhar com nomes ilustres, como o rei Stevie B com quem fez shows como dançarino e back in vocal. Coro e Stevie se conheceram através de Tolga, famoso produtor que gravou grandes sucessos pela Cutting Record’s e Atlanthic Record’s. Mais tarde ele conheceu Zahid Tariq, com quem gravaria suas três grandes músicas que foram “Were are you tonight”, “Can’t let you go” e “My fallen Angel”.

Noel
Quem não lembra de Noel e sua contagiante “Silent Morning”, hit das festinhas e pistas no final dos anos 80? Noel começou sua carreira em 1987 quando lançou seu primeiro single “Silent Morning”, que foi um marco na história da música eletrônica. Em 1988 lança seu primeiro álbum, intitulado apenas NOEL.Quase simultaneamente lança seu segundo single “Like a Child”, outro hit inesquecível. No final do mesmo ano lança um terceiro single “Out of Time”e no começo de 1989 sai um quarto single, ainda desse primeiro álbum, “Change” que não obteve tanto sucesso quanto os anteriores. No começo de 1990 Noel ainda agitava as pistas com “Silent Morning”, música que no decorrer dos anos ainda sairia em várias coletâneas de “Freestyle”. Já em 1993 participou de um projeto de Tony Moran, com a música “The Question “, projeto no qual Tony dividia os vocais com vários artistas da época. Nesse mesmo ano lança seu segundo álbum, HEARTS ON FIRE, um trabalho muito diferente do anterior, no qual trazia uma cover de “Donna”de Ritchie Valens. Durante muito tempo não tivemos notícias sobre Noel, apenas alguns boatos de que ele havia contraído o vírus da AIDS e até que havia morrido.Na verdade eram apenas boatos e em 2000 foi convidado a participar de um festival chamado Freestyle Reunion, que reunia vários mestres do estilo. Em 2001 chega à lançar alguns singles, entre eles “Will I Find a True Love” junto com o produtor Ford. As últimas notícias que temos de Noel é que ele estaria trabalhando em um novo álbum e que já anda tocando ao vivo algumas de suas músicas inéditas. Com esse fortíssimo “revival” dos anos 80, com bandas da época lançando álbuns maravilhosos, shows de bandas que já não esperávamos mais aqui no Brasil, percebemos que não é impossível Noel reaparecer trazendo um novo hit pra agitar nossas noites, com direito à “dança do lencinho” e tudo mais.

Bardeaux
Banda formada pelas três gatas Moeth, Smith e St. James, foi febre no início dos anos 90 com o hit “Bleeding heart” gravado em 1989. Uma grande curiosidade dessa banda é que elas gravaram seu disco no Japão, terra até então inexplorada pelos Freestylers. E foi lá na terra do Sol nascente que elas inovaram sendo uma das primeiras a utilizar o Cd como mídia matriz.

Nyasia
Artista da MicMac, Nyasia fez sucesso com a música “Now and forever”. Também fez sucesso com o hit “I’m the one”.

Samuel
Tem na sua carreira a música dance mais bonita de todos os tempos, a “Open your Eyes”. Samuel foi mais um dos grandes artistas a gravar com a Cutting Record’s.

Lil’ Suzy
Considerada a princesinha do Funk, ela desponta como uma das grandes vozes que gravaram com Tony Garcia. Lil, entre outros sucessos gravou “Take me in your arms” com o grande Dr. edit. Com este hit tornou-se uma das mais jovens cantoras a figurarem no topo da Billboard, aos 13 anos. Logo após, deixou Tony e começou a fazer suas produções com Victor Franco. Hoje tem sua prõpria gravadora, a Paradise Records.

Ascensão do estilo
O estilo cresceu muito desde o seu nascimento, porém, o período de maior sucesso foi com certeza entre o final dos anos 80 e início dos anos 90 quando surgiram grandes nomes do estilo, cada um com sua peculiaridade, tornando o estilo diversificado e cada vez mais único. Adaptações musicais do começo dos anos 90 Muitos elementos surgiram com o início dos anos 90, a mudança principal foi o câmbio do disco LP pelo Cd.

Stevie B e sua relação com o Brasil.


Stevie B é conhecido no Brasil como o rei do “Funk Melody” ou do “Freestyle que é o nome correto do ritmo por ele cantado”. Além de cantor,ele é compositor e produtor musical. Casado há 16 anos com a carioca Paula B Hill e pai de três filhos, Amir, 14 anos, Aysha, 5, e Aliyah, 3, Steve já emplacou vários sucessos no cenário da música americana e brasileira, tais como: “Party your body”, “Spring Love”, “In my eyes”, “Because I love you”, que já ficou quatro semanas no topo das músicas mais tocadas do U.S. Billboard Hot 100. A ligação de Stevie B com o Brasil vai além do casamento com Paula. Ele, que é americano, mas fala português fluentementemente, há mais de 20 anos vive na ponte aérea Estados Unidos - Rio de Janeiro. Atualmente morando em Las Vegas, onde possui o próprio estúdio, a família B se dedica à divulgação de novos projetos musicais, tais como uma parceria com o cantor Latino e o “remake” da música “Spring Love” com o conhecido rapper americano Pitbull. Com 10 discos na carreira e muita criatividade, Stevie B promete um novo sucesso no mercado: a música “Get this party staterd”. O seu produtor musical, o brasileiro Map Style, tem trabalhado com afinco para que esse novo “hit” seja um grande sucesso. Além de Stevie, Paula também mostra que tem talento musical. Ela já compôs e gravou três Freestyles mais conhecidos no rio como funk melody, entre eles as músicas “Sonhando” e “Me beija e me ama”, que foram sucessos embalados pelo auge da época dos grandes bailesdo rio. Paula, que se dedica à educação dos filhos, enquanto o marido passa horas entre arranjos e composições no seu estúdio, afirma que o relacionamento entre eles sempre foi muito sólido devido ao diálogo, respeito mútuo e amor pela música. Stevie B, que nasceu Steven Bernard Hill, está com 50 anos e muito fôlego para continuar compondo e fazendo shows aqui e no Brasil.

Acesso à discografia:www.myspace.com/steviebmusic www.hottunes.com steviebent@yahoo.com

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

O Blog Freestyle Forever está de Luto

Em 15 de dezembro de 2008, A Cantora de Freestyle Old School Sandeé foi encontrada morta em seu apartamento na Florida. com isso o Freestyle perde uma de suas Divas, mas enquanto suas músicas forem tocadas nas rádios e clubes pelo mundo afora ela será sempre lembrada.

Ass: Claytonfreestyle

Um Pouco sobre a vida e carreira de sandeé.
Sandra Casanas começou sua carreira em 1984, quando foi convidado pelo produtor Lewis A. Martineé para integrar o grupo Exposé, junto com mais duas integrantes Ale Lorenzo e Laurie Miller. Em 1985, o grupo lançou dois singles “Point Of No Return” e “Exposed To Love”. Antes do lançamento do primeiro álbum do Exposé, Sandee deixou o grupo, ao mesmo tempo, que as outras integrantes. O produtor Lewis A. Martineé recrutou três novas integrantes para o lançamento do primeiro álbum do Exposé.
Em 1987, Sandee gravou seu primeiro single em carreira solo “Always Beside Me”, na Pizazz Records, produzido por Avy Gonzales. No mesmo ano, ela lançou o segundo single “You’re The One” na mesma gravadora. Já em 1988, Sandee lançou o terceiro single “Notice Me” pela Fever Records com produção de Robert Clivilles & David Cole. Em 1991, foi lançado o primeiro álbum chamado “Only Time Will Tell” pela Rush Associated com a música “Love Desire” como carro-chefe.
(fonte blog Nação Freestyle, www.nacaofreestyle.blogspot.com)