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sexta-feira, fevereiro 02, 2007

SAIBA MAIS UM POUCO SOBRE O INFORMATION SOCIETY OU SIMPLESMENTE INSOC




Aqui esta como tinha prometido a algum tempo atrás a historia do information society ou simplemente insoc para os fans, mais um super grupo que se aventurou no estilo freestyle e fez muito sucesso nos anos 80 e começo de 90.
ass: CLAYTONFREESTYLE



O Information Society, abreviadamente InSoc, surgiu da união de um grupo de estudantes de Minneapolis, em 1981. Paul Robb, Kurt Harland, James Cassidy e Amanda Kramer tinham um gosto em comum por música e pelas pistas da época. Os primeiros ensaios da banda surgiram em 1981. Em 1982, lançam um EP com cinco músicas, o primeiro contato "real" com o mundo da música. Entre 83 e 84, lançam um mini-LP chamado Creatures of Influence, que pouquíssima gente ouviu e é objeto raro nos dias de hoje, devido a baixíssima tiragem. Segundo o próprio Paul, o disco foi um fracasso comercial porque o InSoc tentou fazer um som "difícil" demais.
Após o primeiro "susto", o InSoc lança em 1985 um compacto com uma das músicas já lançada anteriormente: Running foi sucesso absoluto das pistas da época e foi esta música que colocou o InSoc no cenário technopop da época. Fizeram uma excursão por diversos lugares nos EUA em 1986, e assinaram um contrato com a gravadora independente Tommy Boy em 1987. Lançam o álbum Information Society em 88, que, obviamente, possuia a música Running. Porém, a música que se destacou no álbum foi What's on Your Mind, alcançando 3a posição nas paradas. Com estas duas músicas, o álbum alcançou o Top 5 entre os mais vendidos. Daí pra frente, foi aberto caminho para a música Walking Away disparar, que chegou ao Top 9. Repetition, a primeira balada romântica, estourou nas rádios brasileiras em 89, embora sem grande destaque no exterior. Receberam o título de revelação pela revista Rolling Stone e música do ano pela revista Spin. Em agosto de 89, fazem vários shows no Brasil, com teclados de Sally Berg. Com estes shows, o InSoc vira mania nacional.
Em outubro de 1990, lançam o álbum Hack, um pouco diferente do primeiro álbum. O InSoc se aproveitou do auge dos samplers e colocou todo tipo de som entre as faixas do álbum, bem mais do que os sons de Star Trek, usados no primeiro álbum (que por sinal, chegou a gerar problemas com a Paramount Pictures devido a direitos autorais, e foi solucionado com a liberação do material pelo filho de Leonard Limoy (Spock)). A primeira música de trabalho é Think, que chegou ao Top 30 nos Estados Unidos. How Long é o segundo hit do álbum, seguido de Slipping Away, outra balada romântica (que só tocou no Brasil), em 1991. Outra música deste álbum que tocou bastante no norte do país foi Come With Me. Em 1991, participam do Rock in Rio. Em agosto do mesmo ano, participam de uma super-turnê, percorrendo 25 cidades, a maior já realizada.
Lançado em outubro de 1992, o álbum Peace & Love, Incorporated adquire um som diferente, mais adaptado ao som da época. O primeiro sucesso é a música com o nome do próprio álbum. Infelizmente, depois desta música, apenas a balada Cry Baby chegou a tocar nas rádios e em uma novela da Rede Globo em 1993. No final de 1993, a banda sumiu, devido a alguns desentendimentos gerado pela mudança de som no mundo da música. Paul, com traços mais eletrônicos queria trabalhar em música mais "elétrica", James não tinha uma opinião própria quanto ao tipo de som. Já Kurt queria trabalhar em uma música mais industrial, estilo Gary Numan, puxando um pouco para o lado Front Line Assembly e bem de longe ao Nine Inch Nails.
No meio de 1993, o InSoc vem ao Brasil fazer seu suposto "último show". A partir do final de 1993, a banda se separa. Paul começa a trabalhar em projetos independentes e a produzir novas bandas. James se desligou do mundo da música e fez faculdade de ciências do solo. Kurt começou a criar músicas para vídeo game pela empresa Crystal Dynamics. Em 1994, Kurt compra o nome da banda e direito sobre as músicas e começa a trabalhar em seu projeto do "novo InSoc".
Embora sumido das rádios a partir de 94, o InSoc (entenda Kurt) começou a trabalhar nas novas músicas. Em 1995, a Internet começou a unir os fans de todo o mundo, através do NewGroups. Em 1996, era lançado o site InSoc.org, mantido posteriormente pelo próprio Kurt (no ano seguinte, era lançado o site precursor do atual InSoc Brasil). Ainda em 1996, um misterioso show do InSoc rolou aqui pelo Brasil, com praticamente nenhuma divulgação nas rádios. Em 1997, o novo álbum Don't Be Afraid é lançado com um ar muito mais "dark", industrial. O álbum não chegou ao Brasil inicialmente, somente lançado em 1999 pela Stiletto, e nenhuma música foi sucesso nos Estados Unidos, embora uma música, Are 'Friends' Electric, tenha tocado um pouco nas rádios americanas.
Apenas em 1999 que o InSoc retorna um pouco à lembrança dos brasileiros. Uma versão da música Closing In é remixada por DJs brasileiros e toca em algumas rádios de São Paulo. Mais adiante, em abril, uma regravação feita pelo Kurt da música Express Yourself (de Madonna) para um álbum de tributo americano toca bastante apenas no Rio de Janeiro. Ainda em 1999, é lançado um álbum de remixes feitos por outras bandas, mais no estilo industrial, chamado InSoc Recombinant, que incluiu um CD-Rom com os vídeos antigos da banda (somente na versão americana). Kurt faz algumas covers a partir de 1999, como One do U2, Dark Companion do Tuxedomoon, Controversy do Prince e Behind The Wheel do Depeche Mode.
Em 2001, a Tommy Boy lança um álbum "the best of" do InSoc, chamado Strange Haircuts, que inclui 3 remixes, com destaque a Running por Victor Calderone. Um single de Whats on Your Mind é lançado com cinco versões da música. Com Whats on Your Mind versão feita por Junior Vasquez, o InSoc chega a quarta posição na parada dance da Billboard e a música toca em algumas rádios do Brasil, com destaque ao Rio de Janeiro. No final de 2003, um álbum coletânea é anunciado nos Estados Unidos, mas o lançamento foi adiado. No início de 2004, em um entrevista para um site de jogos, Kurt anuncia o que seria o fim do InSoc, quando diz que as chances de desenvolver algo novo com o nome Information Society eram praticamente nulas. Com o site oficial (insoc.org) constantemente com problemas, o InSoc Brasil se transforma em uma das últimas fontes grandes de informação sobre o InSoc no mundo. Juntamente com nosso fórum, onde unimos fãs, mantemos até hoje a memória desta grande banda.

OS PAIS DA MUSICA ELETRONICA KRAFTWERK

eis aqui eu de novo com um post bem legal,cara para quem nao conhece o grupo alemão kraftwerk nao pode se dizer um autêntico fan de musica eletronica pois sem eles eu me atrevo a dizer que a dance music nem existiria dessa forma que A conhecemos hoje, considerados os pais da musica eletronica eles criaram um som que nao existia ate o momento ou seja uma revolução musical que influênciou e deu origem a muitos outros ritmos como freestyle, hip hop, techno, house, eurodance e muitos outros.

ass: CLAYTONFREESTYLE


Nunca na história da música homens e máquinas se fundiram de forma tão perfeita quanto no Kraftwerk. Ao longo de mais de 30 anos de carreira, o grupo alemão não apenas abalou profundamente as estruturas do pop, como também ajudou a gerar o hip hop e foi precursor da música eletrônica. Em termos locais, graças à sua influência surgiu o funk carioca.
A idéia de um som minimalista, repetitivo e, por isso mesmo, hipnótico, não foi exclusiva do Kraftwerk. Grupos como Can e Tangerine Dream - ambos alemães também - se consagraram usando essa mesma fórmula. Mas nenhum deles foi tão longe e causou tanto impacto quanto o Kraftwerk ("Casa de força", em alemão).
Criado em 1970 por Ralf Hütter e Florian Schneider, estudantes de música clássica de Dusseldorf, desde cedo o grupo abdicou de instrumentos tradicionais - como guitarra, baixo e bateria - optando por ferramentas musicais até então consideradas de vanguarda - como baterias eletrônicas e sintetizadores. Depois de três discos quase experimentais - Kraftwerk 1, Kraftwerk 2 e Ralf and Florian - seu estilo se consagrou com o clássico Autobahn, lançado em 1974. Nele, estavam os elementos que ainda hoje marcam o som do Kraftwerk: o som "robótico", mas ainda assim humano; de formas retas, mas ainda assim com balanço. Autobahn trazia também um elemento que se repetiria em seus discos posteriores: o conceito acoplado ao disco, no caso, as estradas alemãs, suas curvas, suas retas, sua sinalização etc. A faixa título -um épico de mais de dez minutos - virou hit nos Estados Unidos em formato editado.
Nos discos seguintes - Radio Activity, Trans Europe Express e The Man Machine - o Kraftwerk fortaleceu sua sonoridade. Coerente com sua linguagem musical, o grupo optou também por aparecer pouco em sua forma, digamos, humana, preferindo usar em capas e material de divulgação figuras similares a andróides. We Are The Robots, dizia uma faixa de The Man Machine. Muitos ficaram na dúvida se o Kraftwerk era mesmo uma banda real ou não.
A partir do disco Computer World (1981), o grupo passou a ter grandes períodos de ausência entre trabalhos, ficando mais em seu estúdio, Kling Klang, experimentando novas sonoridades e apostando cada vez mais num formato visual para acompanhar suas músicas. Enquanto isso, as batidas mecanizadas do Kraftwerk foram parar no Bronx, em NY, e caíram como música nos ouvidos de Afrika Bambaataa e outros pioneiros que criaram o hip hop. Anos depois, nos guetos negros de Chicago e Detroit, essas batidas ajudaram a moldar a house music e o techno. Na Alemanha, o resultado de tanta dedicação ao aspecto visual começou a se explicar: embora raros, os shows do Kraftwerk valem qualquer espera, pois mostram sua música mecânica e cristalina aliada a visuais estonteantes, em telões que parecem absorver figuras humanas em cima do palco.
Seu mais recente disco, Tour de France Soundtrack foi lançado em 2003, como uma espécie de seqüência da música Tour de France, lançada em 1983 e desde então um clássico, no qual a respiração de um ciclista marcava a batida da música. A sonoridade cinematográfica, quase widescreen, do disco mostrou que os pioneiros do som eletrônico continuam atuais e ainda inovadores
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SHANNON UMA DAS PRIMEIRAS CANTORAS DE FREESTYLE

Pessoal trago para voçês mais uma super biografia de uma das primeiras divas do freestyle Shannon espero que gostem e em breve muito mais informação sobre freestyle, cultura alternativa e musica eletronica aguardem.

CLAYTONFREESTYLE

Se você é ligado em Dance Music desde sua origem, das duas, uma: ou você conhece ela ou então seu maior hit "Let the Music Play". Este single, de 1983, influenciou toda uma geração, sendo tocado, plagiado e remixado por quase todo mundo. Na época, o Break era a febre, e artistas como Michael Jackson, De Barge, Chaka Khan, Break Machine e a própria Shannon davam as cartas no cenário Pop. Infelizmente, eles foram a primeira geração de artistas fabricados em massa, para um determinado mercado, inevitavelmente destinados à carreiras curtas.
Mas, não é bem o caso de Shannon. Nascida Brenda Shannon Greene, em 1958, ela é natural do estado de Washington. Muito cedo, ela foi morar com seus pais no Brooklin, bairro americano famoso por presentear constantemente o mundo com as mais belas vozes (negras principalmente), provenientes do Gospel e do Blues. Lá, ela cursava faculdade e tudo o mais. Mas ainda nada a ver com música. Aos 20 anos, ela se juntou ao New York Jazz Ensemble, como cantora. Isso abriu muitas portas para Shannon. Uma destas portas, o baterista Lenny White, ficou muito interessado nela e gravou algumas faixas, tendo a cantora como principal vocalista. Uma destas faixas, "Let the Music Play", foi lançada pela gravadora Emergency Records, um selo iniciante na área da Dance Music (que ainda não era bem Dance Music). Quando lançado pela gravadora, o single trazia estampado o nome de Shannon como a artista principal. Isso deixou a cantora em estado de choque! "Let the Music Play" era um single muito a frente do seu tempo, trazendo uma concepção totalmente nova, em matéria de música feita para dançar. Ele influenciaria a maioria dos artistas freestyle da época, com sua parede sonora proveniente de seus pesados sintetizadores e Drum Machines.
Rapidamente, o single começou a se tornar um super club hit, com execução massiva tanto pelas novas rádios baseadas em Dance Music, quanto pelos DJ's das casas noturnas da América. Alcançou também posições importantes na Billboard, tanto na parada R'n B (2º lugar) como na parada Pop (8º lugar), já no final de 1983. Seu primeiro álbum foi lançado em Fevereiro de 84, e nos trouxe outros singles que logo se tornaram hits, sem superar, contudo, o sucesso de "Let the Music Play". Os singles foram: "Give me Tonight" e "My Heart is Divided".
"Do you Wanna Get Away" foi o título do seu segundo álbum, lançado em Maio de 85. A faixa-título alcançou 13º lugar em R'n B e 49º em Pop. Seguiram-se "Let me see your Body" e um cover do grupo Foreigner "Urgent". Seu terceiro álbum, "Love goes all the Way", foi lançado em Outubro de 86. Singles: "Dancin", "Criminal" e "Prove me Right". E, finalmente, vários outros EP's/Singles, lançados até o final da década de 80.
mas o que aconteceu com Shannon na década de 90? Bem, vamos a alguns fatos. Talvez as principais causas de sua curta carreira como cantora deva-se ao fechamento da gravadora Emergency Records e alguns problemas legais relativos ao single "Let the Music Play" o pior dos motivos talvez tenha sido o declínio das rádios Dance. Vejam só, até 1989/90, haviam dezenas de rádios americanas voltadas para a Dance Music, tendo este estilo como sua base de programação. Um belo dia, elas começaram a procurar outras alternativas musicais, deixando a Dance Music para os clubes e danceterias. Isso prejudicou muito a audiência do House e Freestyle (os quais Shannon fazia parte). E, no Brasil, todas as tendências começam a chegar bem atrasadas. Esta mudança nós podemos observar a partir de 95/96, quando várias rádios Dance começaram a mudar suas programações para um som mais Pop/Rock (vide o caso da Cidade, RPC e Transamérica no Rio, e a Extra FM, de Belo Horizonte).
Quer dizer então que Shannon desapareceu do mapa? Não, não! O fato de ela não ter tido nenhum single de sucesso nos anos 90 não quis dizer que ela tenha parado de cantar. Podemos destacar com louvor, suas contribuições para artistas/DJ's/produtores como Sash e Todd Terry. E, talvez, muitas outras músicas que contam com seus belos vocais e nós nem sabemos. E, em 99, ela reaparece como cantora no programa de TV a cabo americano "Where are they Now", anunciando seu novo álbum, que seria lançado logo depois: "The Best is Yet to Come".